Os exames no nascimento são importantes, mas não suficientes! Infelizmente, mesmo nascendo sem perda auditiva considerada, há casos em que a perda ocorre durante a infância…
Algumas condições, como a otite média secretora, são adquiridas ao longo da primeira infância. Ela consiste em uma inflamação da orelha média (espaço que vai do tímpano à orelha interna) decorrente do acúmulo de secreção, que atinge os pequenos a partir dos dois anos de idade – com pico de incidência na faixa dos cinco.
Fique atento aos sinais de que seu pequeno está com algum grau de perda auditiva.
Como não nascem com o bebê, essas perdas auditivas não são detectadas nos exames iniciais. Por isso, é importante estar sempre atento ao sinais de como anda a audição da criança. Observe, por exemplo, se ela se assusta com sons altos, se depois de alguns meses ela vira a cabeça para o lado que o som chegou, por exemplo.
Com aproximadamente um ano de idade, a criança já começa a entender comandos simples como dar tchau ou mandar beijo. Então, se a ela não tem esse tipo de compreensão entre um e dois anos de idade, a perda auditiva é uma hipótese.
Há outros indícios a serem observados. Fique alerta a qualquer “anormalidade” percebida.
Repare se você tem que aumentar muito o volume da televisão para que ela ouça, se tem que repetir as informações, se a criança não olha em sua direção quando você fala ou se só responde para sons muito altos.
A otite média secretora é praticamente indolor, o que aumenta ainda mais a necessidade de reparar nos comportamentos da criança. Comumente, a perda auditiva é percebida pela própria professora em sala de aula, que nota certa desatenção da criança ou baixo rendimento escolar.
Mas CALMA! Não se desespere!! O tratamento dos problemas auditivos depende do grau da perda diagnosticado. Na maioria dos casos, elas são pequenas e causadas pelas otites médias, que são resolvidas por uma simples intervenção no tímpano.