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A história da Imunoterapia Alérgeno Específica

O início de tudo

A Imunoterapia Alérgeno Específica foi introduzida na Inglaterra pelos pesquisadores Leonard Noon e John Freeman em 1911.Naquela época ele objetivava “vacinar” pacientes com “febre do feno” gerada por uma toxina presente no pólen, que é mais comum na Europa. O início dos estudos se deu a partir desse momento, onde já era possível visualizar os resultados.

Para você compreender melhor, a imunoterapia alérgeno específica é definida como o tratamento para as doenças alérgicas, realizado com base em uma vacina com os alérgenos, em proporções estratégicas, que elevam a imunidade do indivíduo, para que este apresente menos sensibilidade a essas substâncias.

Avanço dos estudos

Em 1965, com o avanço das pesquisas, ocorreu a identificação da Imunoglobulina E, que possibilitou a melhor compreensão e ampla base para mais estudos. 

Mais adiante, o uso da ITA (ou allergen immunotherapy – em inglês) aumentou gradualmente, sendo aplicada progressivamente para outros alérgenos ou doenças alérgicas, como asma e alergia a venenos de insetos. 

Leonard Noon com a intenção de induzir uma antitoxina, iniciou um tratamento com injeções subcutâneas, contendo baixas doses do alérgeno e tendo o aumento progressivo de doses e diluições, promovendo na maioria dos casos a redução significativa dos sintomas anteriormente presentes. 

Esses estudos foram essenciais para que a medicina evoluísse para o que é hoje, proporcionando muito mais conforto e praticidade na luta contra a rinite alérgica. 

No seu início, a Imunoterapia era realizada apenas por via subcutânea, mas hoje, também é administrada por via sublingual, por sua comodidade.

Alérgenos mais comuns

A Imunoterapia nasceu na Europa com o objetivo de aliviar a alergia ao pólen, que é mais comum em suas regiões, ao contrário do Brasil, que tem pouca manifestação do pólen como alérgico, dando espaço aos ácaros, que são hoje os maiores causadores das alergias em nossa região.

 Os ácaros são pequenos animais microscópicos, que se alimentam preferencialmente de partículas da descamação da pele humana e dos animais, fungos e outros produtos orgânicos.

E aqui cabe uma curiosidade. Você sabia que as fezes dos ácaros são os desencadeadores das alergias respiratórias? Esses detritos são revestidos por uma enzima altamente alergênica.

Eles estão presentes quase sempre de maneira constante e universal nas casas, mas ainda que estejam sempre por todo o lado, existem locais onde a concentração dos detritos humanos, e ali eles atingem um número mais significativo, esses locais são: os cobertores, almofadas, colchões, sofás, cortinas e tapetes. 

O que poucos sabem é que a temperatura e a umidade influenciam a presença dos ácaros. O seu ciclo de crescimento é de 25 dias a 25ºC, seu tempo de vida é de cerca de 3 meses, onde depositam ovos que podem conter cerca de 20 a 40 novos ácaros. 

A temperatura que promove a sua rápida multiplicação é de 20-30ºC, portanto, é preciso atenção e sobretudo, manter a higiene ambiental em dia.

Imunoterapia Sublingual

Hoje, administrada também por via sublingual, a Imunoterapia Alérgeno Específica além de garantir muito mais qualidade de vida para aqueles que sofriam com as crises constantes, previne novas sensibilizações e também previne a asma em pacientes com rinite alérgica. 

Com a evolução da medicina, ficou muito mais fácil viver uma vida livre das crises de rinite alérgica. 

O tratamento que começou em 1911, há mais de 100 anos atrás, hoje é uma alternativa eficaz e absolutamente segura. O início do tratamento acontece no consultório, com a identificação dos alérgenos, através do prick-test, que é o conhecido teste alérgico, que não utiliza agulhas, nem causa dor. 

O tratamento traz qualidade de vida aos pacientes, elimina gradativamente as crises causando a dessensibilização do mesmo aos alérgenos anteriormente causadores das alergias. A aplicação sublingual é a mais prática, pois consiste nas gotinhas aplicadas na região vestibular da boca, a Imunoterapia Alérgeno Específica foi reconhecida pela OMS na década de 90, como o único tratamento capaz de mudar a evolução natural da rinite alérgica e ser potencialmente curativa. 

Como conhecer mais da Imunoterapia Alérgeno Específica?

Através da consulta, análise profunda do histórico alérgico do paciente e também do prick-test, é possível diagnosticar os alérgenos causadores das alergias e conduzir o paciente com o início da Imunoterapia Sublingual, que é único para cada paciente, produzido com a mais alta tecnologia laboratorial.

O médico especialista irá prescrever a rotina de aplicação das gotinhas, orientando sobre os detalhes e atenção que deve se ter com a Imunoterapia. Crianças a partir dos 5 anos, adolescentes e adultos – todos esses podem viver sem as crises de rinite alérgica com a Imunoterapia Alérgeno Específica. 

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